Putin pede fim do 'massacre' e da 'catástrofe' na Síria

O presidente da Rússia Vladimir Putin, disse na última sexta-feira (5), que seu país não busca a la demissão do presidente sírio Bashar al-Assad, mas que cesse o “massacre", o fim da "catástrofe" e uma solução através do diálogo para o conflito que a Síria atravessa.

"Nós não cremos que Al-Assad deva abandonar (o poder) hoje, como sugerem nossos parceiros. A respeito disso, temos que decidir aonde ir e que fazer", assinalou o líder russo enquanto mencionava o caso da Líbia como exemplo de um país dilacerado depois da intervenção militar estrangeira, e acrescentou que não quer ver a Síria na mesma situação em que se encontram hoje o Iraque e o Iêmen.

A Rússia é um dos países que mais insistem no diálogo como a única salvação da Síria do caos.

O mandatário disse ainda que considera necessário que todos se sentem na mesa de negociação, a fim de que todas as partes em conflito possam chegar a um acordo sobre a forma pela qual seus interesses serão protegidos e de que maneira vão participar na futura governabilidade do país".

Vladimir Putin também qualificou de "fato contra as leis e as normas internacionais" mandar armas aos grupos de oposição da Síria, e esclareceu: “O governo da Rússia envia armas ao governo da Síria segundo os acordos bilaterais”…“as normas legislativas estabelecem precisamente a proibição de enviar armamento aos grupos armados que tentem desestabilizar a situação de um país usando as armas”.

Desde meados de março de 2011, a Síria sofre a ingerência de alguns países ocidentais e da região do Oriente Médio, entre eles os Estados Unidos, a Arábia Saudita, o Catar e a Turquia. Com seu respaldo financeiro e armas os bandos armados pretendem derrocar o governo de Damasco.

Hispan TV