Publicado 04/04/2013 09:35 | Editado 04/03/2020 16:47
A primeira sessão dos parlamentares estaduais após a revelação de que o governo do estado quer cobrar pelo atendimento em hospitais públicos, pela manutenção dos presídios e pelo aumento tarifas de água e esgoto não trouxe nada de novo, nenhuma explicação plausível para a tática da privatização ou dados que esclareçam os motivos da nova jogada do governo do estado.
A troca de acusações parte sempre do lado em que faltam argumentos. Talvez sem conhecimento da proposta do governo do estado (que ainda não conseguiu explicar por que, como e quais ônus ficarão para a população), os deputados da base de apoio a Roseana Sarney defenderam a privatização dos três serviços, mas preferiram esconder a discussão com troca de acusações.
E o que realmente interessava discutir?
O anúncio de possíveis privatizações mais adiante demonstra o desmonte e o descaso que o governo do estado tem para com os serviços essenciais à população.
Um pacote de 72 hospitais que não se consegue colocar para funcionar, índices alarmantes de mortalidade infantil; ter apenas 6,5% das cidades maranhenses com acesso à rede de esgoto (IBGE).
São quadros sociais graves que se acumulam ao longo das décadas em que o governo que aposta na velha política não consegue resolver ou simplesmente apontar soluções. E, mais uma vez, querem que o cidadão maranhense pague por serviços que são dever do estado fornecer.
Fonte: Maranhão Da Gente