Integrantes da Marcha Patriótica denunciam ameaça de morte 

Três membros do movimento Marcha Patriótica denunciaram as ameaças no departamento colombiano de Santander, levando-os a se absterem de participar da mobilização pela paz , que ocorrerá no dia 9 de abril, em Bogotá . 

Segundo informações da Agência Alternativa Notimundo, Jairo Torres, integrante da Coordenação Nacional de Organizações Agrárias e Populares e o Conselho Departamental de Marcha Patriótica, foi intimidado por convocar a mobilização do dia 9 de abril, através de um telefonema realizado de um telefone celular.

Uma voz feminina, narrou, acusou-o de ser guerrilheiro e qualificou a marcha como uma ação das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia- Exército do Povo (Farc-EP). A mãe de Torres foi assassinada por grupos paramilitares.

Por sua vez, a gestora cultural Jeny García, membro do comitê de apoio da Coordenação Nacional de organizações agrárias e populares e o Conselho de Marcha Patriótica, denunciou que no dia 16 de março dois desconhecidos lhe advertiram que não gostavam do que ela fazia e que da próxima vez não haveria nenhum alerta preventivo.

Uma situação similar enfrentou María Isabel Suarez, cuja mãe foi assassinada  pelos paramilitares.

No dia 27 de março o cadáver do presidente da Associação de Trabalhadores camponeses de Asocatraua, Alonso Lozano -que tinha desaparecido três dias antes- apareceu no rio Guviare, no departamento central de Meta.

Lozano era o delegado de Marcha Patriótica para coordenar nessa região a participação dos camponeses na marcha pela paz do dia 9 de abril.

Fonte: Prensa Latina