Maduro defende política petrolífera soberana na Venezuela 

O presidente encabeçou um encontro com os trabalhadores da empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) em Guaraguao, no Porto La Cruz do estado Anzoátegui, onde instou ao povo trabalhador cumprir os alinhamentos do Plano da Pátria 2013-2019, testamento do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.

Maduro disse ainda que os venezuelanos têm que alcançar “uma pátria consolidada, livre, soberana, socialista e chavista”.

O Plano da Pátria foi discutido e aceito pelo povo venezuelano e é composto por cinco objetivos: defender, expandir e consolidar a independência nacional; continuar com a construção do socialismo bolivariano do século 21; converter a Venezuela em um país potência no âmbito social, econômico e político; contribuir com o desenvolvimento de uma nova geopolítica internacional e preservar a vida no planeta e preservar a espécie humana.

Um compromisso firme

Maduro enfatizou que "a classe trabalhadora venezuelana do século 21 jamais falhou com Chávez em todas as batalhas" e recordou a forma com que os trabalhadores petroleiros sempre acompanharam o presidente Chávez ao largo dos últimos 14 anos, em particular durante o golpe de Estado do ano 2002.

"Nos primeiros meses de 2002, quando o desespero, o ódio e o desprezo pelo povo reinava, os venezuelanos disseram ao comandante: ‘Aguente que o povo lhe dará mais cedo do que tarde a vitória sobre os golpistas apátridas”.

Igualmente, convocou aos trabalhadores a manter-se em posição de luta para defender a indústria petroleira tal como o fizeram uma década atrás. "Nosso povo deve manter seus olhos bem abertos, porque os inimigos são os mesmos que foram derrotados há 10 anos”, advertiu.

O presidente destacou também a maturidade política que a população venezuelana alcançou com o processo bolivariano. "Estamos preparados coletiva e individualmente, plenamente, para assumir a condução e os destinos desta pátria e fazê-la próspera em democracia".

Indústria petrolífera nas mãos do povo

Maduro destacou no encontro a importância de eleger um modelo na política petrolífera que fortaleça a soberania nacional e leve em consideração os interesses do povo trabalhador.

Recordou também que o modelo bolivariano, desenhado pelo líder socialista Hugo Chávez e plasmado na Constituição da República, defende a soberania petrolífera e o uso da sua renda para impulsionar planos sociais em benefício do povo.

Enfatizou que o modelo capitalista, pelo contrário, tem como objetivo entregar a indústria petrolífera nas mãos de transnacionais e despedir aos 100.000 trabalhadores da PDVSA.
"Há dois modelos de política petrolífera e nós dizemos a todo o país, a todos os venezuelanos, aos nacionalistas, aos patriotas, aos que querem o legado de Bolívar, aos que creem em uma democracia verdadeiramente do povo, que a decisão do próximo 14 de abril é uma batalha", indicou.

Por isso, disse que os trabalhadores têm um rumo claro e estão conscientes "de que nós manteremos a indústria petrolífera em mãos da Venezuela, com plena soberania nacional".

Com Agência Venezuelana de Notícias (AVN)