PCdoB participa da tradicional Lavagem do Bonfim na Bahia 

Em bloco, junto com a militância, movimentos sociais, sindicatos e a CTB, o Partido Comunista do Brasil acompanhou, nesta quinta-feira (17), o cortejo durante a tradicional Lavagem do Bonfim, a segunda maior festa popular de rua da Bahia, em direção à Colina Sagrada. A cada passo, o coro comunista crescia, seguindo o ritmo das bandinhas e fanfarras que animavam a caminhada 

 De acordo com o presidente do diretório municipal, Geraldo Galindo, por ser um momento de concentração da população de Salvador, o partido, que comparece todos os anos, não poderia ficar de fora desta edição. “As festas populares na Bahia sempre têm participação das forças políticas. É uma forma de democratização e um momento propício para que essas forças se apresentem. Como não poderia deixar de ser, o PCdoB e os movimentos sociais marcam presença”.

Para a deputada Alice Portugal, que participa da festa desde criança, a Lavagem do Bonfim remete os baianos às raízes, é também uma demonstração de fé e representa a determinação, a capacidade de reagir às diversidades. “O PCdoB  que representa o trabalhador  e o cidadão, tem que se fazer presente sempre”.

E durante todo o percurso, era isso que se via. O Cebrapaz, os movimentos por moradia digna, LGBT e em defesa dos guerreiros cubanos, os mascarados de Maragojipe, a Assufba, o Sindsefaz, Sindicato dos Bancários, ACJM (Associação Carlos José Martín), demonstrando a solidariedade internacional. Cada um erguendo suas faixas e defendendo suas bandeiras.

O deputado federal Nelson Pelegrino também acompanhou o cortejo. Para ele, acima de tudo, a Lavagem é uma manifestação de fé. “Além disso, é um dia especial, pois é a primeira oportunidade de ter contado com povo desde a eleição municipal”.

Prefeito de Salvador

A passagem do prefeito ACM Neto pelo povo, atrás do cortejo, representa mesmo a volta do passado. Enquanto ele passava, o que se via era um verdadeiro empurra-empurra. Não por parte do povo, mas dos seguranças e policiais militares que, para não deixar ninguém se aproximar, acabaram encobrindo ele e gerando tumulto. As pessoas tiveram que se equilibrar para não serem derrubadas.

 

No rastro, ficaram apenas os burburinhos da população. Foram ouvidas frases como: “Ele deveria se preocupar mais era em governar Salvador”.

De Salvador,
Maiana Brito