Polícia bareinita enfrenta manifestantes perto de Manama

Contingentes de forças policiais de choque bareinitas forma mobilizadas nesta terça-feira (4) em zonas periféricas de Manana, capital do Barein, onde manifestantes voltaram a protestar contra a monarquia durante a madrugada.

Os cordões policiais impedem o acesso à área dos distúrbios, o que impede a confirmação de informações sobre feridos ou presos.

As unidades policiais chegaram em transportes blindados a Abu Saida, na zona oeste da capital, e começaram a disparar bombas de gás lacrimogênios e a perseguir os manifestantes que lotavam as ruas do local, de acordo com os depoimentos.

Uma forte tensão prevalece na área, na qual residem membros da comunidade xiita, sobre a qual se concentrou a repressão da monarquia do emir Hamad ibn Issa al Khalifa.

Recentemente, os tribunais bareinitas ditaram uma longa série de sentenças contra médicos, enfermeiras e ativistas xiitas, os primeiros acusados de atenderem os feridos durante os protestos e os segundos, por organizá-los.

O secretário geral da Aliança Nacional Democrática bareinita, Fadel Abbas, disse à imprensa que seu país "está regido por uma atmosfera de terror e eliminação".

Acrescentou que os "Estados Unidos estão por trás dos crimes da monarquia al-Khalifa contra civis".

O Barein abriga a maior base militar estadunidense no Golfo Pérsico, lembrou.

De seu lado, Ali al-Mochaima, filho do líder opositor Hassan al Mochaima, que está preso, assegurou que "os ocidentais (em alusão a Estados Unidos e o Reino Unido) são responsáveis pelos sofrimentos da nação bareinita".

Esse pequeno reino é cenário de violentos protestos desde o ano passado, que exigem a queda da monarquia e o estabelecimento de um governo democrático.

Fonte: Prensa Latina