Permanece ameaça de apagões

A inauguração de nove subestações em maio de 2013 e mais duas em novembro servirão, contudo, para garantir um retorno mais rápido da energia. A CEB está investindo R$ 55 milhões nestas obras. De acordo com Fonseca, o sistema é feito para desligar, como uma forma de proteção tanto para o consumidor quanto para os equipamentos de geração e distribuição.

O presidente da CEB explica que Furnas, responsável pela rede de transmissão, e a companhia, que está encarregada da distribuição, irão padronizar seus sistemas. Isso, em sua opinião, deverá garantir maior sustentabilidade e evitar o jogo de empurra entre as duas empresas.

Os investimentos atuais, porém, não são suficientes. A previsão é destinar, até 2020, mais R$ 817 milhões em medidas para garantir um grau maior de segurança ao sistema. Deste montante, R$ 443 milhões serão da própria CEB.

As interrupções de energia têm sido uma constante no dia a dia de quem vive na capital. Para se ter uma ideia, entre maio e este mês de outubro, houve cinco apagões em todo o DF. O pior deles ocorreu no último 4, quando 70% dos moradores ficaram várias horas sem luz. O resultado foram transtornos no trânsito e muito prejuízo, principalmente, para os comerciantes.

Nos demais apagões, foram atingidos grupos de cidades do Distrito Federal, de acordo com a subestação que apresentou o problema naqueles dias.