Rio Branco: PT/PCdoB agradecem força da militância 

O acirramento que marcou o primeiro turno na disputa pela Prefeitura de Rio Branco manteve-se no segundo turno e os candidatos Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB) chegam às urnas empatados tecnicamente, segundo o Ibope. A última pesquisa mostra que o petista aparece com 49% das intenções de voto e o tucano, com 47%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em entrevista à imprensa, Marcus Alexandre, que tem como vice o comunista Marcio Batista, afirmou que a Frente Popular propõe um novo jeito de fazer campanha eleitoral. A campanha de 2012, portanto, teria de fazer jus à renovação proposta, inclusive quanto à forma de governar com os partidos que compõem a Frente.

Ouça na Rádio Vermelho:

Marcio Batista: Estamos fazendo uma das campanhas mais militantes

A partir de uma proposta sólida, a chapa PT/PCdoB instituiu a campanha “pé no chão” que ficou conhecida pelas visitas a pé aos bairros mais distantes do Centro. Ao longo da campanha não faltaram questionamentos ao slogan “vamos juntos fazer o novo”. Todos queriam saber como ele pode representar o novo se o grupo político que lhe apoia está no poder há vários mandatos no governo do estado e na Prefeitura de Rio Branco. 

Durante a entrevista, o candidato agradeceu o envolvimento da comunidade através da internet. “Estou aqui agradecendo porque nós comemoramos hoje 6.000 curtidas. Foi uma campanha bonita, alegre, feliz, que nós transmitimos através de nossa página. Nossa Fan Page no Facebook é uma grande maneira de se comunicar. Tenho certeza que nós vamos ter uma linda vitória no domingo (28)”, disse.

O petista lembrou que nunca atacou seus adversários, pelo contrário, estes promoveram um verdadeiro massacre contra sua honra e a da família, sempre usando fakes (personagens falsos) e militantes pagos para lançar nas redes sociais séries de mentiras a seu respeito. Ao invés de contra-atacar, Marcus prefere usar a força da internet para apresentar seu plano de governo e estabelecer um novo diálogo com as comunidades.

Com agências