Assange considera investigação dos EUA imoral 

O ativista australiano, Julian Assange, qualificou de imoral a investigação promovida pelos Governo dos Estados Unidos diante a publicação no portal Wikileaks de vários documentos secretos, divulgou a imprensa britânica, nesta sexta-feira (26).  

Em entrevista concedida para a CNN e citada pelo jornal britânico The Guardian, expressou que poderia deixar a embaixada do eqaudor em Londres sem Washington abandonar uma investigação que viola a Primeira Emenda e os princípios pelos estadunidenses. 

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“Existe a tentativa de me extraditar sem acusações nem provas, supostamente com fins de interrogatório”, apontou assange que qualificou de imoral a investigação indicada por Washington, na qual o FBI reuniu mais de 41.200 páginas.

No dia 16 de agosto, o Governo do Equador deu asilo político ao jornalista australiano, que está na embaixada daquele país desde o dia 19 de junho, apesar do Reino Unido manter sua intenção de entrega-lo para a Suécia, que o acusa de supostos delitos sexuais.
A organização começou a difundir documentos do departamento de defesa estadunidense sobre o tratamento aos detidos no Iraque e a Base Naval de Guantánamo, território ilegalmente ocupado.

De acordo com Assange, as políticas de detidos mostram a autonomia que são as detenções após o 11 de setembro, a criação de um espaço escuro donde as leis e os direitos se aplicam e pessoas podem ser detidas sem nenhuma pista.

Na última quinta-feira (25), o ministério de Relações Exteriores anunciou que não impedirá ao fundador do WikiLeaks receber assistência médica, diante da preocupação expressa pelo governo do Equador sobre o estado de saúde de Assange.

O presidente do Equador, Rafael Correa, expressou nesta sexta-feira (26) que ainda não há garantias de que o fundador do Wikileaks não será extraditado para os Estados Unidos uma vez que compareça na investigação da justiça sueca.

Fonte: Prensa Latina