Inflação para famílias de baixa renda cresce 0,68%

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,68% em setembro deste ano. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 6,69%. As taxas são maiores do que as registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor geral (IPC-BR), que variou 0,54% em setembro e 5,73% nos últimos 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em setembro também foi maior do que a observada em agosto (0,5%). A alta de agosto para setembro foi provocada pelo grupo alimentação, cujo índice passou de 1,15% em agosto para 1,59% em setembro. Entre os alimentos, houve grande influência do arroz e feijão, que registraram queda de 0,87% em agosto e passaram a ter uma alta de preços de 3,94% em setembro.

Quatro classes de despesas tiveram aumento na taxa: vestuário (de -0,37% para 0,63%), comunicação (de 0,17% para 0,41%), despesas diversas (de 0,15% para 0,22%) e transportes (de 0,02% para 0,04%).

Tiveram queda na taxa as despesas de educação, leitura e recreação (que passou de 0,47% para -0,05%), saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,33%) e habitação (de 0,39% para 0,37%).

São Paulo

IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, ficou em 0,68%, na primeira prévia de outubro. Esta variação ficou acima da registrada no fechamento de setembro (0,55%). Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram aumentos e a maior elevação ocorreu nos itens alimentícios (de 1,74% para 2,05%).

Em habitação, o IPC subiu de 0,14% para 0,25%. No grupo transportes, o índice aumentou de 0,16% para 0,25%; em despesas pessoais, de 0,14% para 0,31%; e em vestuário, de 0,37% para 0,45%.

Nos demais grupos foram constatados decréscimos: saúde, de 0,56% para 0,37%, e educação de 0,05% para 0,04%.

Fonte: Agência Brasil