Isaura Lemos apresenta novas propostas para Goiânia (GO) 

A candidata aposta nas novas propostas de seu plano de governo para melhorar sua performance eleitoral e levar o pleito para o segundo turno. Nas últimas pesquisas, a candidata registrou queda nas intenções de voto, saindo da terceira colocação para a quinta. As novas propostas tiveram êxito em outras cidades do país.

Ela acredita que melhorará seu desempenho na campanha, pois quanto mais as propostas forem concretas e fizerem a diferença na vida das pessoas, mais fácil é conquistar os votos. Ela espera também conquistar, principalmente, o voto da população que ainda está indecisa.

“Estou sendo muito bem recebida nas ruas, por apresentar propostas consistentes e por ser a única mulher”, avaliou. O discurso de ser a primeira mulher prefeita de Goiânia também será melhor aproveitado na reta final da campanha.

Isaura afirmou que tem proposta para todas as áreas e que vai governar para todos os segmentos, mas reforçará mais o fato de ter a possibilidade de ser a primeira prefeita em Goiânia. “Buscaremos o voto das mulheres, maioria do eleitorado, nesta fase da campanha”, assegurou.

Luiz Carlos Orro, responsável pelo marketing de Isaura Lemos, disse que os programas de TV e rádio têm mostrado a capacidade de uma mulher na administração de Goiânia. De acordo com Orro, a equipe de marketing tem mostrado o que Isaura fará pela cidade. “Ela possui sensibilidade para perceber os problemas, iniciativa para ajudar e mão amiga”, ressaltou.

Ele informou que a coligação tem utilizado mídias convencionais e alternativas, como as redes sociais, a fim de levar a proposta da candidata para todos os públicos. O coordenador do marketing argumentou que as mulheres têm dado exemplo de que são capazes, com generosidade, de administrar as próprias questões internas da casa, com muita competência e, ao mesmo tempo, a carreira profissional.

Novas propostas

A Bolsa Infância é um programa destinado às mães com filhos de zero a seis anos, que não dispõem de Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) próximos de suas casas. A prioridade é atender as mães chefes de família. O valor da bolsa será de meio salário mínimo.

“A mãe retirará o valor para pagar uma instituição filantrópica ou pessoa que tenha formação e experiência em cuidar de crianças, credenciada pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura”, explica Isaura, acrescentando que o Bolsa Infância é uma medida paliativa até que a oferta de vagas no Cmeis próximo à sua residência se torne uma realidade.

A Prefeitura também fará esforços, junto às empresas onde trabalham grande quantidade de mulheres, para instalação de centros de cuidados e atenção à criança. Essa medida será concretizada por meio de convênio entre o poder público municipal e a iniciativa privada: a Prefeitura ofertará os profissionais especializados e as empresas, as instalações. A alimentação para essas crianças será adquirida por meio dos produtos oriundos da agricultura familiar e fornecida pela própria Prefeitura.

A candidata lembra que a meta da presidenta Dilma é garantir atendimento total às crianças de até cinco anos de idade, por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do Ministério da Educação. No país, até 2016, devem ser construídos 4.943 Cmeis em 1.466 municípios.

Caso seja eleita, a prefeitável disse que irá credenciar os médicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para atender os pacientes nos próprios consultórios. Ela informou que obteve maiores detalhes do projeto em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde o sistema é utilizado. A iniciativa foi responsável pela multiplicação do número de médicos e especialidades para as pessoas que dependem do SUS naquele município. As consultas são marcadas pelo teleconsulta. Isaura também pretende aumentar o orçamento da saúde, passando para 34% da arrecadação. Atualmente é destinado cerca de 24%.

Outra proposta, já aplicada em Curitiba (PR), é a remuneração das empresas concessionárias do transporte coletivo por quilômetro rodado. Em Goiânia, o pagamento é feito por número de passageiros, ou seja, o lucro é gerado a partir do desconforto dos usuários. Para isso, a postulante prevê a revisão dos contratos de concessão.

Da Redação em Brasília
Com agências