Chávez: Nada se compara ao que vamos fazer nos próximos seis anos

O candidato à reeleição na Venezuela, Hugo Chávez, afirmou, nesta segunda-feira (24), que as missões sociais e as grandes obras para o povo jamais teriam sido possíveis se nesses últimos 13 anos o país tivesse sido governado pela direita e não por um projeto socialista.

Chávez - AVN

“O povo não teria nada disso se não fosse por esses anos que tivemos de governo socialista”, declarou Chávez, em um ato de campanha em Acarigua, estado Portuguesa.

Assegurou que para o próximo mandato a Revolução Bolivariana planeja superar o número de obras na Venezuela. “O que fizemos, que é bastante, não é nada comparável ao que vamos fazer nos próximos seis anos”, acrescentou Chávez para explicar a importância do triunfo socialista nas eleições de 7 de outubro.

Propostas

O programa de governo de Chávez tem cinco objetivos estratégicos: defender e consolidar a independência nacional; continuar a construção de uma pátria socialista, como alternativa ao sistema capitalista; converter a Venezuela em uma potência social, econômica e política nascente na América Latina e Caribe; contribuir com o desenvolvimento de uma nova geopolítica nacional pluripolar e preservar a vida no planeta e salvação da humanidade.

Chávez ressaltou que o país recuperou a independência nacional e tirou a Venezuela de um pântano. “Fizemos muitas coisas; eu sempre digo: o que fizemos é muito pouco se comparado com o que vamos fazer no período entre 2013-2019. Colocamos as bases e os cimentos no político, estrutural, econômico para dar um salto nos próximos seis anos”, pontuou.

Campanha

O candidato do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezueal) convidou os jovens a “trabalhar duro para garantir o futuro” da pátria socialista, por isso é imprescindível conquistar a vitória nas eleições presidenciais.

Lembrou que a juventude, que qualificou como “a melhor geração que passou por esta terra em 500 anos”, tem que ir tomando as rédeas “da construção da pátria futura que pertence a vocês”.

Disse ainda que há razões suficientes, entre elas as crianças que “são os futuros jovens”, para lutar pela vitória socialista.

Direita

Chávez declarou que a campanha bolivariana segue avançando enquanto a direita se perde em suas próprias contradições.

“(A candidatura da direita está) perdida em suas próprias contradições e ruma a uma grande derrota que lhe vamos propiciar”, também sustentou que a campanha de Capriles “é a campanha da mentira” porque esconde o pacote neoliberal que pretendem impor ao povo.

Afirmou que quem pretende desconhecer os resultados das eleições são os setores da burguesia: “se algum setor tem planos para desconhecer a vitória popular de 7 de outubro, não é da nossa parte”.

Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com AVN