Força Nacional de Segurança começa a atuar

Vestidos com suas tradicionais roupas camufladas e fortemente armados, os homens da Força Nacional começaram a trabalhar ontem, no reforço à Segurança Pública no Distrito Federal.

O início da ação, que vai se estender até o fim do ano, começou na BR-080, rodovia que dá acesso a Brazlândia. Poucas horas antes, dois ladrões assaltaram uma agropecuária, na cidade. Fugiram com dinheiro e levaram um funcionário como refém. O homem foi abandonado minutos depois na BR-070, rodovia que liga Brasília a Águas Lindas, na Região Metropolitana do Distrito Federal.

As barreiras foram montadas em cinco pontos da Rodovia 080 e vão se tornar rotina nas divisas do DF com cidades de Goiás e Minas Gerais. Os 133 homens da Força Nacional devem atuar em 39 pontos estratégicos captados pelo Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, no plano dia, hora e local, conhecido estrategicamente como DHL.

Começam as prisões

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, acompanhou o início da operação, acertada com o major Carlos Eduardo Oliveira da Costa, comandante da operação em Brazlândia, que se estendeu até a BR-070, entre Ceilândia e Águas Lindas, onde dois homens foram presos. Um deles tinha mandado de prisão expedido e o outro estava em prisão domiciliar, mas fora de casa depois das 18h.

Avelar reforçou a importância do trabalho dos cem policiais militares e 33 homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de várias regiões do País. Eles vão vigiar as entradas e saídas do DF, nas BR-020, 040, 060, 070 e 080, apontadas como as vias principais por onde entram maconha e a pasta-base para a produção de cocaína e crack.

Outro crime que vem amedronta ndo o brasiliense e que será combatido com a ajuda da Força Nacional é o roubo com restrição de liberdade da vítima, conhecido como sequestro relâmpago. Estatísticas da Secretaria Segurança Pública mostram que em mais de 85% dos casos, os autores querem roubar o carro. Levam a vítima apenas para retardar a comunicação à polícia.

De acordo com o secretário Sandro Avelar, as vítimas do roubo com restrição de liberdade são abandonadas na Região Metropolitana do DF. Por isso, é que o foco das ações da Força Nacional está direcionado para estes dois crimes. “Não temos dúvida que esse trabalho será coberto de êxito”, disse.