China rechaça afirmação de premiê japonês sobre Ilha Diaoyu

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, afirmou na noite de sexta-feira (24), em uma entrevista, que a Ilha Diaoyu "faz parte do território japonês". O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, expressou também em entrevista coletiva a firme oposição quanto à afirmação do líder japonês.

Ele disse que a Ilha Diaoyu e as ilhas próximas são território da China desde a antiguidade. Os materiais históricos indicam que essas ilhas eram, pelo menos na dinastia Ming, administradas pela defesa marítima chinesa.

O Japão, porém, somente em 1895, levantou a questão de soberania e roubou o controle destas ilhas.

A Declaração do Cairo, assinado em 1943, pediu que o Japão devolvesse à China os territórios assaltados do país, incluindo a parte nordeste da China, Taiwan e o arquipélago Penghu.

O Comunicado de Potsdam reiterou também que a Declaração do Cairo precisava ser aplicada sem condição. Em agosto de 1945, o Japão aceitou o Comunicado de Potsdam e anunciou a rendição incondicional, o que significa que o país precisava devolver Taiwan e Ilha de Diaoyu à China.

No entanto, em 1971, os EUA e Japão assinaram o acordo sobre retorno de Okinawa e incluiu a Ilha Diaoyu no território de retorno.

A chancelaria chinesa divulgou no mesmo ano uma declaração, anunciando que tal documento assinado sem presença chinesa era totalmente ilegal. A chancelaria reafirmou ainda a soberania da Ilha Diaoyu e as ilhas próximas.

Fonte: Rádio Internacional da China