Aldo acredita no Brasil como uma das 10 potências olímpicas

Aldo Rebelo, ministro do Esporte, garante que está fazendo sua parte para que o país chegue à Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, mais forte do que em Londres. Além do incentivo a atletas de alto rendimento por meio de bolsas, o ministro declarou em participação no programa “Juca Entrevista”, no último sábado (18), na ESPN, que a estrutura para o treinamento está sendo criada.

Depois de ver o Brasil ter desempenho aquém de suas expectativas em Londres – fez uma projeção de 20 medalhas, mas foram conquistadas 17 –, ele acredita que o país tem chances de estar entre os dez primeiros colocados no ranking olímpico em 2016 – neste ano, foi o 22°.

“Temos um centro em Manaus, outro em Campinas, um em Santa Catarina e vamos reformar e construir outros em várias universidades. Temos que oferecer aos nossos atletas equipamentos compatíveis à sua vocação, a assistência, que não é só bolsa atleta. É o psicólogo, o nutricionista, o fisioterapeuta.”

O ministro disse que o esporte de base também tem sido fortalecido. “A primeira reunião que tive quando assumi foi com o conselho nacional de Educação Física. Fizemos um levantamento do que temos no país, nas universidades, nas escolas, dos equipamentos. Já temos isso pronto.”

”A partir daí, podemos apresentar ao Congresso uma proposta que dê à política do esporte um marco para que possamos sair apenas do programa. Só com os programas você não distribui responsabilidades, como tem na política de saúde, de educação. Já avançamos bastante. Creio que no início de 2013 tenhamos alguma coisa de mais consistente para que o país adote uma política mais adulta de esportes.”

Rebelo rebateu as críticas aos gastos federais com a Olimpíada e com a Copa do Mundo de 2014. O ministro tem convicção de que o país pode crescer bastante com os dois eventos.

“Acho que o resultado de eventos como esses não está predeterminado. Eles podem contribuir para o avanço do país e podem também trazer problemas. Mas esses eventos não submetem um país apenas a um teste da suas virtudes, como também das suas deficiências. Nos obriga a olhar para nossas deficiências e a superá-las. Nossa engenharia civil, por exemplo, será submetida a uma prova muito grande.”

“Além disso, a Copa e Olimpíada vão acrescer na economia brasileira 3.660.000 empregos, segundo duas consultorias independentes e privadas. O Brasil terá um crescimento de 4% do PIB pelo menos até 2019”, finalizou Rebelo.

Fonte: www.espn.estadao.com.br