Municípios de RO e RN terão plebiscitos junto com as eleições 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (16), resolução que autoriza, em caráter excepcional, que os municípios de Serra Caiada (RN) e os de Nova Brasília do Oeste, Castanheiras, Jaru e Governador Jorge Teixeira, todos em Rondônia, realizem plebiscitos aprovados pelas assembleias legislativas dos dois Estados junto com as eleições municipais deste ano, no dia 7 de outubro.

O TSE desenvolveu um software que permite, a partir das eleições deste ano, que a mesma urna a ser utilizada para votar nos candidatos possa ser utilizada também para a votação em plebiscitos ou referendos, concomitantemente. Essa medida evita a mobilização de urnas e mesários fora do período eleitoral, reduzindo a zero os custos com as consultas populares previstas na Constituição Federal.

Os eleitores das cidades de Nova Brasilândia do Oeste e Castanheiras vão decidir, no plebiscito, a incorporação de área do município Nova Brasilândia do Oeste à cidade de Castanheiras. Já os eleitores de Jaru e Governador Jorge Teixeira vai opinar sobre a emancipação do distrito de Tarilândia para criação do novo município que deverá ser desmembrado de áreas territoriais dos dois municípios.

Nome oficial

O plebiscito que vai acontecer na cidade de Serra Caiada (RN) é para escolha do nome oficial do município, que, atualmente, é chamado de Presidente Juscelino. Segundo o secretário de Administração da cidade, Jaílson Gomes da Silva, o município foi emancipado em 1953, e o nome de Serra Caiada foi uma homenagem a serra próxima ao município.

Em 1963, 10 anos após a emancipação do município, o nome atual da cidade foi alterado pelo governo estadual, então sob ordens dos militares, que quiseram homenagear o ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek; uma posição "política" e "unilateral", feita a contragosto da população, segundo Jaílson.

A alteração do nome não caiu no gosto da população, que prefere utilizar o nome original do município até mesmo nas placas do carro, mesmo após quase 50 anos da mudança. "Hoje usamos o Presidente Juscelino só para fins oficiais, com papelada", disse Jaílson.

Da redação em Brasília