Governo sírio derrota bandos mercenários em Alepo

Forças do Exército Nacional da Síria derrotaram os bandos armados na cidade de Alepo, no norte do país, e continuam perseguindo os remanescentes desses grupos no território nacional.

Retomadas as posições ocupadas pelos grupos mercenários, as tropas governamentais assestam vários golpes em pontos isolados de resistência na cidade, onde ainda atuam esses bandos, ou se encontram em plena fuga.

Dezenas de efetivos armados foram mortos ou capturados em áreas do mercado Al-Hal, enquanto foram destruídos sete meios de transporte de artilharia armados com metralhadoras que tentavam entrar na cidade.

Outros enfrentamentos foram registrados nas proximidades do edifício da Rádio e da Televisão, onde foram postos fora de combate muitos efetivos dos bandos armados.

Também foram reportados combates nas proximidades da Faculdade de Ciências de Alepo, onde foi rechaçada uma tentativa dos bandos de atacar a Direção Geral do Tráfego. Nesta ação também ocorreram muitas baixas nas fileiras dos bandos armados.

Nas zonas rurais da província, as forças armadas nacionais levaram a cabo duas operações contra grupos armados na região de Al-Atareb e foram destroçados dois veículos equipados com metralhadoras. Os bandos armados sofreram um grande número de baixas.

Durante a limpeza de remanescentes de mercenários no bairro de Saladino, o Exército desmantelou três explosivos colocados dentro de automóveis roubados do governo que seriam detonados em regiões muito povoadas de Alepo.

As autoridades perseguem os bandos armados em áreas de Al-Tal, na região rural de Damasco, ao norte da capital, resultando em numerosas baixas entre as fileiras dos opositores.

Em Deraa foram reportados choques entre forças governamentais e bandos armados e foi frustrada uma tentativa de infiltração de elementos oposicionistas na região de Tal Shihab, na fronteira da Síria com a Jordânia.

Nesse contexto, a imprensa local amplifica denúncias do vice-presidente turco do Partido do Trabalho, Hasan Basri Ozbey, nas quais assinala que os chamados campos de refugiados na Turquia são bases terroristas e há cerca de cinco mil homens que recebem treinamento militar ali para serem enviados à Síria.

Prensa Latina