Dilma quer mais medalhas olímpicas para o Brasil em 2016

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14), durante audiência que a bandeira olímpica lhe foi apresentada, que o país deve buscar o aumento da quantidade de medalhas durante os Jogos Olímpicos que ocorrerão em 2016 no Rio de Janeiro.

A presidenta recebeu nesta terça-feira o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que trazia a bandeira olímpica, acompanhado do governador do Estado, Sérgio Cabral, do presidenta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e dos irmãos boxeadores Esquiva e Yamaguchi Falcão, que ganharam respectivamente medalhas de prata e bronze na Olimpíada de Londres.

"O Brasil tem um objetivo. Nós queremos elevar o número de medalhas", disse a presidenta, citando os irmãos boxeadores como um "exemplo".

Dilma aproveitou a ocasião para cumprimentar outros atletas brasileiros que ganharam medalhas nos últimos Jogos, embora tenha afirmado que o simples fato de ser qualificado para uma Olimpíada já "é uma grande coisa".

Para a presidenta, os atletas que subiram nos pódios significam "uma conquista para o Brasil e essa conquista nós vamos perseguir de forma muito firme nas Olimpíadas do Rio de Janeiro."

A meta estabelecida pelo COB para os Jogos em Londres, de 15 medalhas, foi ultrapassada pela delegação brasileira, que subiu no pódio 17 vezes.

Ao tecer elogios aos medalhistas, a presidenta fez questão de não diferenciar medalhas de ouro, prata e bronze.

"Medalhas olímpicas são muito importantes. E eu estou falando de medalhas olímpicas e não estou falando de só ouro, só prata e só bronze porque a distinção é essa… um país ser premiado pela sua capacidade, pela sua expertise, pela sua arte", disse.

O governo vai anunciar nas próximas semanas um plano de investimento no esporte olímpico, ampliando os recursos que já estiveram disponíveis na preparação para Londres-2012, com o objetivo de aumentar o número de medalhas e alcançar a meta do COB de colocar o Brasil entre os 10 primeiros colocados no quadro de medalhas em 2016.

Fonte: O Estado de S.Paulo