Aladilce reafirma falta de transparência em processo licitatório

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) discorda das declarações do vereador Orlando Palhinha (PP), por entender que a obstrução ao processo de votação é um direito legítimo do edil e por não haver qualquer acordo com as lideranças dos partidos para votação do Projeto do Fundetrans.

Para Aladilce, o Executivo agiu de forma suspeita ao pressionar a Casa legislativa para votar o projeto. “Não há nenhum fundamento plausível para essa extinção, sequer temos qualquer informação acerca da situação que se encontra o Fundetrans, tampouco acerca do novo sistema de remuneração dos serviços. Pouco foi disponibilizado no plano básico em consulta no site da Setin”, colocou a vereadora presidente da Comissão de Direitos do Cidadão.

Em junho, a vereadora entrou com representação no Ministério Público alegando pouca transparência no processo licitatório de transportes. Portanto, a parlamentar afirma que não há como reconhecer qualquer dívida da prefeitura com o empresariado de ônibus. “Não confio nesses cálculos. Nem R$ 600 nem 400 milhões. Para aprovar pagamentos de qualquer valor, há que se fazer uma auditoria nos dados apresentados pelo Executivo. Salvador possui uma das tarifas mais altas do país e mesmo assim os empresários alegam que o valor é insuficiente para cobrir os custos do sistema. Em outros estados as tarifas são mais baixas e não se ouve tanta reclamação do empresariado”, concluiu Aladilce.

Fonte: Ascom/gabinete da vereadora Aladilce Souza