Isaura Lemos quer municipalizar transporte coletivo em Goiânia

A plataforma eleitoral da candidata do PCdoB, Isaura Lemos, à Prefeitura de Goiânia, é resumida no slogan “Governar a cidade, cuidar das pessoas”. Um lema que, segundo ela, se desdobra em outro: “Nova atitude diante de problemas antigos”. Entre esses problemas – antigos e agudos -, conforme salienta, ela destaca a sua solução para o transporte coletivo na cidade.

A candidata advoga o fim da gestão compartilhada do transporte coletivo de Goiânia. “É preciso que a prefeitura resgate a sua autoridade e a sua responsabilidade sobre o transporte que circula em Goiânia”, declara.

“Queremos administrar sempre observando o interesse da população com o fortalecimento dos serviços públicos e com fiscalização rigorosa da atuação dos concessionários de serviços públicos”, declara a candidata.

Isaura parte da premissa de que o transporte coletivo de Goiânia é ruim. O primeiro passo para melhorá-lo seria “rever todos os contratos de concessão, os quais estão trancados a sete chaves”, afirma. “Ninguém consegue as cópias”, acrescenta. “Vamos averiguar o que foi cumprido e, com certeza, vamos encontrar falhas.”

“Na administração atual, está faltando pulso firme em relação ao transporte. Representante de imobiliária dirige a Secretaria de Planejamento e representante da saúde privada está na Secretaria da Saúde. Nada contra esses segmentos, mas cada qual tem os seus interesses, que entram em conflito com os interesses do serviço público”, assinala.

“A sociedade goianiense tem que ter consciência de que a prefeitura administra uma metrópole de alta concentração, e que é preciso enfrentar conflitos de interesse sempre levando em conta os interesses da maioria da população”, doutrina a candidata.

Ela explica que já que a questão diz respeito aos municípios adjacentes, é inescapável a articulação com as demais prefeituras. “Vamos fazer uma interlocução permanente com as demais administrações da Grande Goiânia e promover a formação de consórcios intermunicipais para a prestação de serviços comuns”, propõe.

Com informações do Diário da Manhã