Atleta alemã deixa Olimpíadas sob suspeita de ligação com nazismo

O comitê olímpico alemão disse que a atleta deixou a Vila por vontade própria depois de conversar durante 90 minutos com os dirigentes. Ela competiu pelo time de oito feminino, eliminado na terça-feira (31) na repescagem. De qualquer maneira, a atletla não iria mais participar dos Jogos.

"Drygalla confirmou seu comprometimento com os ideiais olímpicos", disse o diretor do comitê alemão, Michael Vesper, afimando que ela deixou o local para não prejudicar seu time.

A emissora pública ARD divulgou que Nadja, que é ex-policial, é suspeita de ser simpatizante de ideologias de extrema direita. A imprensa alemã noticiou que o namorado de Drygalla é líder dos Nacionais Socialistas de Rostock e que até disputou uma eleição pelo Partido Democrático Nacional (NDP, sigla em alemão), com posições de extrema-direita. Já a agência alemã de inteligência classifica o partido como racista, anti-semita e que se assemelha ao nazista.

A Federação Alemã de Remo apoiou a decisão de Drygalla e que, depois das Olimpíadas, terão outra conversa com Nadja Drygalla antes de tomar qualquer decisão.

"Não há motivo para preocupação envolvendo a remadora [Drygalla]. Eu vi as notícias, mas ela não fez nada de errado nos Jogos", disse o porta-voz do COI, Mark Adams.

Com agências