Russomanno é citado por investigado da PF no esquema Cachoeira

O nome do candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) é citado por um dos investigados do esquema Cachoeira numa discussão sobre remessa de dinheiro ao exterior.

Segundo documentos da PF, o grupo de suspeitos teria procurado um contato em São Paulo para fazer a remessa. A informação foi revelada na edição desta segunda-feira (30) do jornal Correio Braziliense.

Esse contato, identificado pela Polícia Federal apenas como Fábio — "pessoa com forte sotaque paulistano"—, operaria dinheiro de Russomanno no exterior. A informação foi passada por Alex Antonio Trindade em conversa com Gleyb Ferreira da Cruz, uma espécie de "faz tudo" de Cachoeira.

O relatório da PF descreve que "o dinheiro usado na transferência pertenceria ao deputado federal Celso Russomanno e que [Fábio] ele tinha um contrato assinado com o referido deputado”.

Segundo a PF, Trindade é "pessoa que atuou na remessa de valores mais elevados ao exterior". O relatório da PF diz que "o dinheiro que Fábio diz estar numa mala no cofre do banco é 4 milhões, mais que o total do montante é 7 milhões e que 3 milhões estão na conta e podem ser transferidos", mas não relaciona o montante a Russomanno.

Corja de bandidos

Nesta terça-feira (31) Russomanno, acusou uma "corja de bandidos" de estar por trás da divulgação de fatos negativos contra dele.

Na manhã desta terça-feira (31), Russomanno disse que vai colocar a disposição da Polícia Federal seus sigilosos fiscal, bancário e telefônico. O candidato também negou qualquer envolvimento com o caso e disse não conhecer as pessoas citadas.

Fonte: Folha de S.Paulo