Rússia e China barram sanções do imperialismo contra a Síria

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada hoje (19), os diplomatas da Rússia e da China votaram contra um novo plano de resolução para a Síria, que ampliava as sanções contra o país árabe. Onze membros do conselho aprovaram o documento e dois se abstiveram.

Já era de se esperar que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não chegaria a um acordo sobre o documento, cujo objetivo é ajudar os golpistas sírios e derrubar o atual governo da república árabe.

Alguns minutos antes do início da votação, o representante da Rússia na ONU, Vitáli Tchúrkin, anunciou aos jornalistas que, caso presenciassem hoje a aprovação de alguma resolução, ela seria não a da Síria, mas a do Chipre.

O projeto russo de resolução da questão síria propõe a prorrogação do mandato dos observadores internacionais por três meses, enquanto os ocidentais preveem a introdução de sanções contra Damasco.

Segundo a posição dos Estados Unidos e de seus satélites, "a situação na Síria é tensa e, apesar das ações da missão dos observadores da ONU, a intervenção da comunidade internacional não promoveu a interrupção da violência no país".

Os ocidentais em nenhum momento pedem por uma investigação minuciosa dos ataques, atribuídos pelo governo sírio aos bandos armados e mercenários estrangeiros. Tampouco pedem o cessar-fogo aos mercenários comandados pelo obscuro Exército de Libertação da Síria.

Do Portal Vermelho, com informações da agência russa RBC