DF sem Miséria amplia atendimento social

Os postos de distribuição dos programas Nosso Pão, Nosso Leite e Cesta Verde não estão mais em funcionamento. No lugar dos produtos, os beneficiários receberão recursos do Plano DF sem Miséria, em complementação ao programa federal Bolsa Família.

No caso do Cesta Verde, haverá distribuição somente em casos emergenciais.

“As famílias vão receber, em média, R$ 100 a mais do que recebem no Bolsa Família”, explicou o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.. “A ideia é que possam adquirir produtos de acordo com sua cultura alimentar, no mercado ou padaria mais perto de casa”, completou.

A medida, anunciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) na sexta-feira, entra em vigor após a pasta concluir a migração dos beneficiários dos programas locais para o Bolsa Família, por meio do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único). O esforço da secretaria é evitar duplicidade no pagamento e distribuição de benefícios, além de assegurar que apenas as famílias que realmente precisam – pobres e extremamente pobres – tenham acesso aos programas.

Cadastro

Desde o início de 2011, a Sedest vem concentrando esforços para cadastrar as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza do Distrito Federal no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O objetivo é reunir em uma só lista os beneficiários de programas sociais.

O governo Agnelo Queiroz herdou, de governos anteriores, quatro bases cadastrais diferentes e desorganizadas que não permitiam o controle preciso de beneficiários. A partir do Cadastro Único, que é auditado, esses dados ficam concentrados e evitam a duplicidade no pagamento de benefícios, além de garantirem o controle das informações fornecidas pelos cadastrados.

Para continuar a receber o benefício do Programa Bolsa Família e a Complementação do DF sem Miséria, as famílias precisam atender os seguintes critérios: manter as crianças e adolescentes matriculados e frequentando regularmente as aulas, garantir a atualização do calendário de vacina das crianças com até 6 anos e as mulheres grávidas devem comprovar que contam com acompanhamento pré-natal. “Nosso compromisso é assistir essas famílias para que até o final do ano tenhamos acabado com a extrema pobreza no DF”, salientou o secretário Daniel Seidel.

O que deve ser feito para atualizar o cadastro e o benefício não ser cortado? É necessário que o beneficiário ligue no 156, opção 5, e marque data e horário para o atendimento no Centro de Referência da Assistência Social (Cras).