DF lidera ranking de gestores com contas rejeitadas

O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior número de gestores públicos com contas rejeitadas, aponta relatório produzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira.

No levantamento, aparecem os nomes de 707 políticos e servidores públicos que ocupam ou ocuparam cargos de chefia, condenados por 842 processos diferentes. São casos de gestores que tiveram a prestação de contas rejeitada e que já transitaram em julgado, ou seja, não há mais possibilidade de recurso.
O documento foi elaborado pelo TCU para ser repassado a juízes eleitorais responsáveis pela análise do registro dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições de outubro. O DF foi incluído no levantamento apesar de não ter eleições municipais.
De acordo com o tribunal, por enquanto os apontados no relatório são considerados "em situação irregular". Caberá à Justiça Eleitoral de cada unidade da federação julgá-los inelegíveis por causa da Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidaturas de gestores e políticos condenados por irregularidades no exercício da administração pública.

Em todo o país, quase sete mil gestores tiveram as contas recusadas. O Estado do Maranhão aparece logo atrás do DF em segundo lugar do ranking no número de condenações: são 537 gestores e políticos. Já o Estado com menos condenados foi Roraima, com 93.