Poeta venezulano elogia acesso do povo a literatura

O poeta venezuelano Enrique Hernández D''Jesús, cuja obra será homenageada na 9ª edição do Festival Mundial de Poesia, elogiou nesta segunda-feira (18) o evento, destacando a política editorial do país aul-americano que facilita o acesso do povo aos livros .

Durante entrevista a programa de televisão venezuelano, o escritor, fotógrafo e editor exaltou sobretudo o conjunto de trabalhos literários que embasou – e ainda embasam- a revolução bolivariana.

"O homenageado não sou eu, mas o meu ego” , declarou Hernández D' Jesús, que confessou ainda “nção ter se dado conta de que é poeta, falta-me muito o que aprender, garantiu.
Disse ainda que a poesia é um ofício amoroso, tem que haver muito carinho pela palavra e pelo verso, enfatizou.

Nascido no estado de Mérida, em 1947, durante mais de três décadas Hernández D' Jesús expôs imagens captadas por sua lente em galerias do seu país, Itália, Espanha e Porto Rico.
Multipremiado por sua literatura e fotografia, tem numerosos livros publicados, entre eles, Muerto de Risa (1968), Mi abuelo primaveral y sudoroso (1974), Así sea uno de aqui (1976), Magicismos(1989) e La tentación de la carne, de 1997.

O Festival de Poesia será inaugurado nesta segunda (18) no teatro Teresa Carreño e se prolongará até 23 de junho, promovendo atividades paralelas em vários estados do país.
O evento contará com a participação de representantes da Bolívia, Uruguai, Espanha, México, Palestina, São Tomé e Príncipe, além de Porto Rico, Estados Unidos, Líbano e Brasil.
Também foram convidados poetas da França, Argentina, Portugal, Peru, Chile, Colômbia, Itália, Haiti, Jamaica, Nicarágua, Cuba e Guatemala.

Os organizadores anunciaram a participação de dezenas de escritores estrangeiros, entre os auis, o francês Michel Butor, o argentino Gabriel Impaglione, o peruano Roger Santiváñez e o argentino residente em Cuba, Basilia Papastamatiu.

Fonte: Prensa Latina