Partido Socialista alcança maioria absoluta na França

Seis semanas após a eleoção de François Hollande, o Partido Socialista Francês obteve maioria absoluta na Assembleia Nacional após o segundo turno das eleições legislativas neste domingo (17). Com seus aliados « !radicais de esquerda » e « ecologistas », os socialsitas poderão eleger até 320 cadeiras de um total de 577. A maiotria absoluta é de 289 cadeiras.

A União para uma Maioria Popular (UMP), partido do ex-presidente Nicolas Sarzozy alcança até 220n cadeiras. A abstenção bate um novo recorde, de cerca de 44%.

A Frente Nacional, de extrema direita, retorna ao parlamento francês, com duas cadeiras.
A Frente de Esquerda elege de 10 a 13 deputados e tem a expectatuiva de formar uma bancada parlamentar própria.

O secretário nacional do Partido Comunista Francês, principal força da Frente de Esquerda, elitiu na noite deste domingo uma declaração oficial, após tomar conhecimento dos primeiros rfesulgatods e estimativas.

« As primeiras estimativas confirmam esta noite (domingo, 17) o deslocamento da Assmbleia Nacional para a esquerda. A página do poder sarkozysta na França está definitivamente virada, mas o partido do ex-presidentee consegue um número substancial de cadeiras. Não h[a nenhuma dúvida de que as direita saberá se aproveitar disso para multiplicar os obstáculos para a realização de mudanças en nosso país », declarou». O dirigente comunista considcera o retorno da Frente Nacional (extrema direita) no parlamento, « felizmente restrita », « um sinal de alarme suplementar ».

O secretário nacional do PCF fez considerações comparando os resultados do Partido Socialista e da Frente de Esquerda e criticou o sistema eleitoral do país que determina distorções na representação parlamentar.
 
"Na esquerda – diz Laurent – o Partido Socialista atinge seu objetivo e dispõe sozinho da maioria absoluta. A Frente de Esquerda terá menos deputados, apesar de ter obtido um maior percentual de votos, mas as condições parecem reunidas para a constituição de uma bancada na Assembleia Nacional. Se isto se confirma, é uma boa notícia para a democracia".
 
"É imperioso constatar, entretanto – prossegue Laurent –  que o modo de escrutínio e a inversão do calendário eleitoral desnaturam o alcance das eleições legislativas e deformam a paisagem da Assembleia Nacional em benefício do bipartidarismo".

O dirigente do PCF destaca que na esquerda, a maioria legislativa é, assim, "distorcida em relação à realidade da maioria política da esquerda no país". Eler assinala que o  Partido Socialista totaliza 65% dos votos da esquerda na eleição presidencial, cerca de 70% com seus aliados nas legislativas e obtém mais de 90% dos deputados que a esquerda elegeu. A Frente de Esquerda totaliza 25% dos votos da esquerda nas eleições presidenciais, 15% nas legislativas e conta com menos de 5% dos deputados da esquerda no parlamento. "É uma anomalia – diz –  provocada por uma lógica institucional implacável que, de escrutínio em escrutínio, permitiu às duas maiores formações partidárias monopolizar hoje 90% das cazdeiras na Assembleia Nacional".

Da redação do Vermelho, com informações das agências e da página do PCF (www.pcf.fr)