Construções irregulares estão sendo removidas

Operações do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo realizadas nesta quinta-feira, resultaram na remoção de 25 construções. Todas em estágio inicial e erguidas, sem autorização, em área pública do Governo do Distrito Federal. Os alvos foram em Ceilândia, na Estrutural e no Gama. As ações ocorreram de forma pacífica entre 09h e 15h30.

Somente no Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural, foram 15 remoções. Também acabaram retirados 330 metros lineares de cerca de madeira, uma base, três fossas e uma cisterna. As construções estavam erguidas, desde sexta-feira (8), próximo ao Parque Nacional de Brasília, em uma faixa de terra chamada zona tampão, que seria o limite de acesso à reserva.
Em Ceilândia, os alvos foram os setores habitacionais Sol Nascente e Pôr do Sol. No primeiro, especificamente nas chácaras 73, 74 e 84, três construções foram ao chão, junto a duas fossas e a 50 metros lineares de cerca em arame. No outro setor, por sua vez, acabaram retirados 80 metros lineares de muro e uma edificação. Por meio de fiscalização realizada no último final de semana foi possível identificar os pontos. A equipe ainda monitorou as regiões nesta quinta-feira a fim de identificar outras irregularidades. Novas invasões apenas dificultam o processo de regularização destinada àqueles setores.
Diálogo na saída de invasores
Já em uma região do Núcleo Rural Grande localizada no Km 3,5 da Vicenal (VC) 341, pertencente à região administrativa do Gama, o Comitê retirou cinco barracas de camping. Nesta terça-feira (12), integrantes do Movimento Brasileiro dos Sem-Teto (MBST) invadiram uma área da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), em local chamado de Núcleo Rural Monjolo, próximo ao Casa Grande. Eram cerca de 40 barracas, uma estimativa de 60 pessoas.
Representantes do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo e da Adasa visitaram a área no mesmo dia a fim de entrar em acordo para a saída pacífica do movimento social. Foi dado o prazo de desocupação até às 18h de terça-feira. Para a surpresa dos órgãos de fiscalização, os integrantes do MBST desocuparam a área da Adasa, porém invadiram a do Núcleo Rural Casa Grande. Esta pertence à Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap).
Mesmo assim, nesta quarta-feira (13), o Comitê voltou a estabelecer o diálogo com o Movimento, e o líder se comprometeu a desocupar a região. Na ação desta quinta-feira (14), quase não havia barracas – apenas cinco – e os invasores ainda auxiliaram na remoção.