Dados criminais do Distrito Federal

Pela terceira semana consecutiva, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Segurança Pública, divulgou, dia 11, os dados criminais preliminares relativos aos sete dias anteriores ao levantamento estatístico.

 

Os números apontam que quatro regiões administrativas – lagos Sul e Norte, Jardim Botânico e Sudoeste –, permanecem há mais de um ano sem registrar mortes violentas. No Lago Sul, o período sem homicídios ultrapassa dois anos.
O levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública abrange o período entre 0h da segunda-feira (4) e 23h59min do domingo (10). Nesse intervalo não houve registro do crime de latrocínio, roubo seguido de morte ou vice-versa, e foram registradas 15 ocorrências de homicídio no Distrito Federal. Todas as vítimas eram homens e seis delas (40% do total) possuíam antecedentes criminais – três estavam em liberdade provisória.
Os dados apresentados pela Segurança Pública também mostram a ocorrência de 23 tentativas de homicídio, oito registros de tentativa de latrocínio no Distrito Federal e oito de roubo com restrição de liberdade. Também houve 39 apreensões de armas no Distrito Federal.
Ação pela Vida – A divulgação de dados referentes à criminalidade no Distrito Federal faz parte do programa Ação pela Vida, que instituiu uma política de transparência por meio da apresentação de informações detalhadas sobre as ocorrências. A ideia é que a iniciativa se torne uma ferramenta de auxílio na redução da criminalidade no DF.
Uma das novidades dessa nova política é a distribuição dos números relativos às ocorrências por Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp). Antes, eram atribuídas ao Distrito Federal como um todo. Agora, são observadas as peculiaridades de cada Risp, que corresponde às regiões administrativas, para o enfrentamento de cada um dos crimes. A ideia é conferir maior eficácia no combate à criminalidade.
O programa Ação pela Vida – Integração e Cidadania foi lançado em 20 de abril pelo governador Agnelo Queiroz e tem o objetivo de intensificar o combate à violência no Distrito Federal por meio da integração das forças de Segurança Pública – polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran).
Para garantir uma ação mais efetiva, a SSP adotou o modelo usado pela Polícia Militar, que divide o DF em quatro porções geográficas, as Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp): Leste, Oeste, Sul e Metropolitana. Cada Aisp tem um gestor de uma das forças de segurança.