Servidores da UFBA poderão entrar em greve a partir de segunda

Na próxima segunda-feira (11), os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) realizarão uma assembleia para decidir se os servidores técnico-administrativos da universidade vão deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 11. O movimento é nacional junto aos demais servidores públicos federais.

Em todo o país, professores de 51 instituições federais estão em greve. O movimento já dura mais de 20 dias e não há previsão para o fim da paralisação já que não houve nenhuma negociação com o Ministério do Planejamento.

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A greve dos professores das universidades federais já completou mais de 20 dias com adesão de profissionais de 51 instituições. Mas ainda não há previsão para o fim da paralisação, já que, desde que a greve foi decretada, não houve nenhuma reunião de negociação entre a categoria e o Ministério do Planejamento.

“Já foram realizadas 57 reuniões com o governo. Nenhuma resposta concreta nos foi dada, estamos preparados para esta luta. Chega de amargar prejuízos, vamos construir uma greve forte”, afirmou o coordenador jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos da UFBA e UFRB (ASSUFBA), Paulo César Vaz.

Pauta

No âmbito nacional, A Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF), que reuniu oito mil pessoas na última terça-feira (5), em Brasília, defende reajuste salarial para a categoria, plano de carreira e melhorias na infraestrutura.

Na esfera local, a ASSUFBA trará às atividades de greve os debates sobre Turnos Contínuos, Capacitação, Condições de Trabalho, Saúde do Trabalhador e a Democratização das Relações Internas na UFBA e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Além disso, o Sindicato está numa luta forte contra os artigos da MP 568/12 que prejudicam os servidores da área de saúde, principalmente os médicos que tiveram prejuízos dobrados com a mudança na tabela.

“No campo político a ASSUFBA mantém seu compromisso em defesa da Paridade, do PCCTAE, no campo jurídico, estamos atentos à legislação para fazermos um movimento forte, inclusive com atenção especial aos servidores em estágio probatório, para que não sejam cerceados”, garantiu Nadja Rabello, coordenadora geral da ASSUFBA.

Da Redação do Vermelho, com informações da Assessoria da ASSUFBA