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Greve dos motoristas no Rio: “queremos apenas mais valorização”

Foi deflagrada, na madrugada desta quinta-feira (29), greve, por tempo indeterminado, dos motoristas e cobradores de ônibus de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

De São Paulo, Joanne Mota

Em entrevista ao Vermelho, Joel Borges, o diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial Do Cabo (Sintronac), disse que a categoria está mobilizada e se concentra na sede do sindicato e no Terminal Rodoviário.

Joel Borges informou que a greve segue pacífica e politizada e que cerca de 40% categoria está prestando atendimento à população. “Estamos cumprindo o que a Lei determina. A Justiça já nos notificou, e caso não cumpramos, teremos que pagar multa é de R$ 100 mil por dia”, explica.

Segundo ele, os rodoviários exigem reajuste salarial de 16%, o fim da dupla função, reajuste de 50% no valor da cesta básica e o fim da função de motorista júnior. Segundo ele, é inadmissível que um motorista tenha que realizar as duas funções.

“O motorista não pode falar ao celular enquanto dirige, então porque deve cobrar e dirigir ao mesmo tempo?”, questiona ele.

“Já houve uma contraproposta das empresas, mas a categoria não aceitou. Elas ofereceram 10% de aumento no salário e 25% de reajuste da cesta básica. Não houve posicionamento quanto à extinção do motorista júnior”, acrescentou Joel.