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Alba defende que Cúpula das Américas exija fim do bloqueio a Cuba

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, afirmou no sábado em Assunção, Paraguai, que os países integrantes da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) exigirão na Cúpula das Américas, que se realizará na Colômbia no mês de abril, o fim imediato do bloqueio estadunidense a Cuba.

Em resposta a perguntas da Prensa Latina, Maduro sublinhou que atualmente estão debatendo na Alba – não só entre seus membros, mas também com outras nações – para atingir uma decisão definitiva quanto à participação na Cúpula das Américas e sobre as posições a assumir nessa reunião.

“A Alba tem sido muito clara quanto à exclusão de Cuba neste tipo de reuniões e em outras, e exige o que a própria ONU já aprovou várias vezes e exigem todos os países do planeta, ou seja, o fim da perseguição a Cuba”, disse.

Maduro participou da reunião de chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que se realizou na capital paraguaia, e ao referir-se aos desafios da América Latina neste momento, propôs que existem pessoas que gostam muito de olhar para o norte e desprezam a união dos Estados sul-americanos e latino-americanos.

“Têm uma mentalidade colonizada enquanto a mentalidade do futuro deve ser a de unir-nos e avançar. Por isso, através da Unasul, vamos fortalecendo a unidade das nossas nações; por isso nossos ministros começam a integrar as políticas públicas para fortalecer essa unidade e vamos para sistemas eleitorais a favor dos povos”, acrescentou.

Maduro explicou que na atual reunião se fortalecem os acordos sobre os temas fundamentais para que, na Cúpula presidencial de maio, os presidentes possam tomar as decisões correspondentes em setores como telecomunicações, sistemas eleitorais e outros.

Sobre o presidente Hugo Chávez, explicou que está muito fortalecido, atendendo a todos os temas nacionais e internacionais e com o ânimo e a disposição de sempre: a de um revolucionário, e destacou a solidariedade do povo venezuelano nas ruas com seu presidente.

Afirmou que, ainda que muitas agências internacionais de notícias não o publiquem, Chávez tem uma vantagem de 20 a 30 pontos em relação ao candidato da direita, motivo pelo qual a campanha eleitoral será uma grande vitória do mandatário e ele será confirmado como chefe de Estado com um recorde histórico de votação.

Prensa Latina