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Mato Grosso do Sul adere à luta pelo piso do magistério

“Lutar pelo piso é lutar por direitos”. Com esse grito os trabalhadores da educação pública de Campo Grande engrossaram, nesta quarta-feira (14) as manifestações, que ocorrem em todo o país, pelo piso dos professores.

A mobilização nacional faz parte de uma ação que tem por objetivo paralisar as atividades por três dias.

Para esta quinta-feira (15), a categoria pretende se concentrar na Praça do Rádio Clube e sair em passeata pelas ruas do centro da cidade até o Tribunal de Justiça (TJ/MS).

Segundo informações da imprensa mato-grossense, nesta quarta-feira (14), cerca de 400 professores das redes estadual e municipal de ensino estiveram na sede do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) para debater com os vereadores membros da Comissão de Educação da Câmara sobre a situação da aplicação da lei do piso e as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) em Campo Grande.

Ao longo da discussão, a categoria demonstrou que a principal reivindicação dos profissionais da educação é a destinação de 1/3 da jornada para o planejamento, que é previsto na Lei nº 11.738/08 (Piso Salarial).

Em declaração à imprensa, o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves afirmou que os professores ficarão firmes. Além disso, salientou que debate está fluindo e que "temas nacionais como: a aprovação do PNE, mais recursos públicos para a educação, avançando de 4,5% para 10% do PIB investido na educação, utilizando para isso a receita oriunda do pré-sal, estão sendo exaustivamente debatidos",

Na opinião do sindicalista, a mobilização da categoria foi favorável. "O sindicato parabeniza os professores que sabem do poder que têm de fazer luta e se dispuseram a debater os temas com os vereadores. A educação sempre foi feita através de debates", avalia Geraldo.

Para a diretoria do sindicato, o saldo das ações de do pirmeiro dia de mobilização foi positivo. "O momento de mobilização foi bom e adquirimos o compromisso por escrito da Comissão de Educação da Câmara em discutir a aprovação do PNE e estar ao lado dos trabalhadores para a aplicação da lei do piso", afirma o presidente da ACP.

Com agências