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PCdoB realiza encontro de pós-graduandos

Nos dias 2 e 3 de março, o Comitê Central do PCdoB foi sede do 1º Encontro de Pós-Graduandos Comunistas, que reuniu cerca de 100 pessoas em torno dos debates. Organizado pela Secretaria Nacional de Juventude do PCdoB em parceria com a Secretaria Nacional de Política de Quadros, o encontro foi concebido em função do projeto de partido aprovado pelo 12º Congresso, especialmente pela política de quadros.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez questão de marcar presença na abertura do encontro, na sexta-feira (2). Segundo o próprio Renato, sua presença teve o sentido de “mostrar importância da iniciativa para o partido”. Ele afirmou que os quadros são um fator decisivo para que a política se torne uma ação objetiva, reivindicando a todo momento o Programa aprovado pelo partido em seu 12º Congresso.

Sobre a importância da atuação de militantes comunistas junto à intelectualidade, Renato foi enfático: “ideias avançadas não surgem nos guetos, no lupmen-proletariado ou nas partes mais isoladas da sociedade. Para nós, uma nova sociedade, com desenvolvimento econômico e social, é fruto dessas ideias mais avançadas – no campo da economia, das ciências sociais, mas também nas ciências naturais – que determinam modo de definir concepções. Por isso os comunistas são homens e mulheres da ciência, porque não vamos construir uma nova sociedade sem isso”.

A ciência no século 21

O presidente do Conselho de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e inovação (MCTI), Olival freire, que é também um quadro do PCdoB, apresentou um debate teórico sobre as mudanças de paradigma que enfrenta o desenvolvimento da ciência no mundo e pautou a importância dos comunistas acompanharem este debate e se apropriarem dele, para que inclusive possam intervir e disputar as visões de mundo em discussão. Segundo Olival Freire, este debate sobre concepção de ciência é um “terreno pantanoso que precisa ser enfrentado, pois muito disso está na prática atual da ciência, assim como nas políticas de C&T que estão sendo implementadas”. E completou: “temos que fazer este debate com espírito critico. Não encontraremos respostas a questões como essas em nenhum manual. Estamos lidando com fenômenos novos para os quais a doutrina que herdamos não tem respostas, embora tenha pistas”.

Luana Bonone, colaboradora do Vermelho