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Chefe de Departamento Europeu do FMI deixa o cargo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quarta-feira (16) que o diretor do Departamento para a Europa, o português Antonio Borges, anunciou que deixará o organismo por razões pessoais. O FMI informou que a decisão de Borges, que estava no cargo há um ano, foi tomada por razões pessoais.

Num breve comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, afirmou que sua intenção é nomear para a função o britânico-iraniano Reza Moghadam, que até agora é diretor do departamento de Estratégia, Avaliação e Política do organismo.

Borges, de 63 anos, assumiu o cargo em novembro de 2010. A nota do FMI informa que ele deixará seu posto imediatamente e seu sucessor tomará posse nesta quinta-feira (17).

Uma das funções de Antonio Borges era supervisionar os planos de resgate da Grécia, de Portugal e da Irlanda, que foram duramente afetados pela crise econômica internacional. O chefe de Estratégia e Política da organização, Reza Moghadam, substituirá Borges no Departamento Europeu.

'Antonio Borges guiou o departamento da Europa durante um período de extrema dificuldade para os membros da eurozona', disse Christine.

'Sua vasta experiência no setor público e privado, combinada com sua capacidade para construir fortes relações com as autoridades dos países-membros, foram de grande ajuda para responder à crise', acrescentou a diretora.

Borges, que estudou Economia na Universidade de Stanford, foi vice-presidente do Goldman Sachs International e sub-governador do Banco de Portugal.

Em meio aos impactos da crise econômica internacional, a União Europeia e o FMI estabeleceram uma série de critérios a serem cumpridos pelos países mais endividados – a Grécia, Espanha, Portugal e a Itália – para que recebam o apoio necessário.

O Departamento para a Europa é uma das principais funções do FMI, principalmente agora que três países do Continente (Irlanda, Portugal e Grécia) devem sofrer intervenção da organização

Com informações da EFE e da Agência Brasil