Aniversário de Manaus terá inauguração de ponte, diz Vanessa

– Para a maioria daqueles que vivem em Manaus, a possibilidade de ter uma ponte entre a capital e Iranduba, a possibilidade de chegar mais rapidamente a vários outros municípios, era como que um sonho, era algo presente somente no imaginário – observou.

Além de possibilitar maior integração da capital com diversos municípios, a obra terá grande importância para abrir novo vetor de expansão econômica, com o desafogo da capital e de áreas metropolitanas já saturadas. A senadora disse que a capital e seu entorno já abrigam cerca de 2 milhões de habitantes e não dispõem mais de áreas para receber empresas do Pólo Industrial de Manaus.

– A ponte permitirá que Manaus possa ter o seu ritmo de desenvolvimento e de crescimento um pouco freado e esse desenvolvimento passará a ocorrer nas cidades vizinhas, pertencentes também à região metropolitana – observou.

Um requisito para redirecionar o desenvolvimento depende da inclusão, na área de abrangência do Pólo Industrial, de municípios metropolitanos situados além da ponte. A senadora disse que isso pode ser feito por meio de decreto federal e espera que a presidente Dilma Rousseff aproveite a ida a Manaus para anunciar a medida.

– Não significa nenhum ônus a mais. É tão somente a possibilidade de que as indústrias possam ter outros locais para instalar as suas fábricas – destacou.

Mas também há expectativa sobre possível manifestação da presidente Dilma em relação ao pleito para nova prorrogação dos incentivos para o Pólo Industrial, dessa vez por 50 anos. Nesse caso, conforme a senadora, há necessidade da aprovação de uma emenda constitucional e o desejo é de que a presidente Dilma encaminhe uma proposta ao Congresso.

Quanto ao prazo de 50 anos agora solicitado, ela disse que pode parecer excessivo, mas na verdade seria o adequado para garantir a atratividade do pólo, com tempo adequado para o retorno dos investimentos. A senadora salientou que os incentivos só podem ser usufruídos depois do início da operação comercial e que os aportes de recursos são elevados, para empreendimentos que demoram até seis anos para começar a operar e colocar os produtos no mercado.

Da Redação / Agência Senado