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 Vítimas do “domingo sangrento” querem justiça e não dinheiro

O massacre perpetrado pelo exército britânico contra manifestação pacífica em favor da independência da Irlanda do Norte completou 39 anos e nenhum dos agressores foi indiciado judicialmente. O incidente na cidade de Derry, ocorrido janeiro de 1972, matou 14 pessoas e deixou outras 26 feridas.

O governo do Reino Unido decidiu pagar indenizações às famílias dos mortos e feridos.

A decisão do primeiro-ministro David Cameron, ocorreu após pedidos de advogados das famílias mais afetadas. O ministro da Defesa da Grã-Bretãnha escreveu aos aos representantes legais das famílias, para negociar os detalhes sobre plano de ressarcimento econômico.

Entretanto, nem todos os envolvidos aceitaram a indenização. Kate e Linda Nash, irmãs de William Nash, uma das vítimas do “Domingo Sangrento”, rejeitaram a indenização, que classificaram como "repulsiva".

O governo britânico informou que procurará atender às demandas dos parentes o mais rapidamente possível. Ainda não se sabe de que forma eles serão recompensados, nem o valor das indenizações.

Fonte: Opera Mundi