Direitos dos deficientes precisam ser respeitados, diz Lucia

A vereadora Lucia Antony (PCdoB) afirmou, nesta segunda-feira (12/09), durante a tribuna popular de sua autoria, que o Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus precisa garantir a acessibilidade dos portadores de deficiência em todas as zonas da cidade, incluindo, as mais necessitadas, e não só nos bairros de classe A e B.

A parlamentar destacou que apesar dos avanços da lei, os portadores de deficiência ainda sofrem com barreiras que as impedem de exercer de forma plena seus direitos como cidadãos como ter acesso ao mercado de trabalho, a educação e a inclusão social. “Há 40 anos, o deficiente era tratado como coitado e com chacota. Depois, a sociedade percebeu que os deficientes precisavam ter direitos. Evoluímos muito, mas não o suficiente para garantir os direitos de cidadania para mais de 350 mil pessoas com deficiência em Manaus”, disse

Para o presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência Física, Ronaldo André Brasil, a acessibilidade não significa só a eliminação das barreiras e a criação de rampas para locomoção, mas sim ter garantido o direito à educação, transporte, mercado de trabalho e diversão nos locais públicos. “Estamos excluídos há mais de 30 anos. A pessoa deficiente é excluída historicamente. O Brasil tem leis muito boas, mas é um dos países mais preconceituosos na hora de implantar esses leis”, falou.

Embora considere ideal a não aplicação das cotas, Lucia Antony frisou que o estabelecimento de cotas é fundamental para incluir os deficientes no mercado de trabalho. Ela salientou que para garantir uma educação de qualidade, é preciso construir escolas específica para capacitar os deficientes.

De Manaus,
Anwar Assi