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Brasil sobe cinco posições em ranking global de competitividade

O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial de competitividade neste ano e agora ocupa o 53º lugar (em 2010, estava em 58º). O ranking mostra se o ambiente do país é favorável para negócios e inclui 142 nações. O país mais bem colocado é a Suíça. Em segundo, está Cingapura e, em terceiro, a Suécia.

O ranking é feito pelo Fórum Econômico Mundial. No Brasil, o documento é elaborado em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral.

A pesquisa considera fatores que afetam o clima de negócios em um país, como desperdício nos gastos do governo, juros, qualidade do ensino primário, nível de aprendizado de matemática e ciências, capacidade de inovação e disponibilidade de assentos em aviões.

Segundo relatório distribuído pelos organizadores, o Brasil se beneficiou de diversas forças competitivas, incluindo-se um dos maiores mercados internos mundiais (10º) e um sofisticado ambiente de negócios (31º), "permitindo importantes economias de escala e de escopo".

Além disso, o país tem um dos mercados financeiros mais eficientes (40º) e uma das maiores taxas de adoção tecnológica (47º) e inovação (44º), segundo o relatório.

Entre os problemas apontados no país, estão baixa qualidade da infra-estrutura geral (104º), desequilíbrios macroeconômicos (115º), má qualidade do sistema educacional (115º), rigidez no mercado de trabalho (121º) e insuficiente progresso no incentivo à competição (132º).

EUA em declínio

Os Estados Unidos continuam em declínio pelo terceiro ano consecutivo, caindo mais uma posição, para o 5º lugar. Além da crescente vulnerabilidade macroeconômica, alguns aspectos do ambiente institucional norte-americano continuam a levantar preocupações entre os líderes empresariais, particularmente com relação à baixa confiança nos políticos e à ineficiência governamental.

Em uma nota mais positiva, os bancos e instituições financeiras estão se recuperando pela primeira vez desde a crise financeira e são vistos de algum modo como mais sólidos e eficientes.

Países da Escandinávia e do Oeste Europeu dominaram os top 10 do ranking, com Suécia (3º), Finlândia (4º), Alemanha (6º), Dinamarca (8º), e Reino Unido (10º). O Japão continua como o segundo país asiático a aparecer no ranking, em 9o lugar, apesar de cair três posições com relação ao ano passado.

América Latina em Alta

Outros países latino-americanos também registraram uma grande melhora este ano: o México subiu oito posições (para 58º), o Peru ganhou seis (para 67º), a Bolívia subiu cinco (para 103º) e o Equador subiu quatro (para 101º). Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições no ranking.

O Chile – que teve uma leve melhora de avaliação, mas perdeu uma posição no ranking deste ano –permanece como o país latino-americano mais bem colocado na lista o WEF, na 31ª posição. A Argentina, que subiu duas posições, está em 85º.

Para o WEF, o desempenho geral dos países latino-americanos "está ligado a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna, além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".

Fonte: Da redação, com agências