Terceirização nos hospitais universitários gera polêmica

No último dia do governo Lula foi editada a Medida Provisória 520/2010. Ela prevê a criação de uma empresa pública para gerenciar os funcionários terceirizados dos hospitais universitários federais. A medida seria uma exigência do Tribunal de Contas. As críticas multiplicaram-se até o extremo: toda a diretoria do Hospital Universitário de Brasília pediu demissão na terça-feira (3) por não concordar com o texto da medida provisória. Veja a reportagem da TV Câmara.

Todo o barulho contra a MP teve resultado. Em 1º de junho a MP 520 caiu no Senado por falta de acordo entre governo e oposição. O data marcava o útlimo prazo para a votação da medida provisória. Como não foi votada antes da meia-noite, a medida perdeu a validade.

Além da MP 520, outra medida provisória, a 521/2010, também editada no último dia de governo do presidente Lula, caíu por perder o prazo de votação. A MP 521 aumentava o valor da bolsa de médico residente, mudava a forma de filiação na Previdência Social e previa licença maternidade e paternidade a esses profissionais.

Em 2 de junho o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que as matérias poderão ser reeditadas pelo governo: “As MPs que caíram serão analisadas pelo governo e ele vai verificar o que pode ser feito. Em tese, como são medidas do ano passado, com pequena modificação podem ser reeditadas. O governo vai avaliar qual será o remédio para cada uma delas.”

Fonte: da redção, com agências

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