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Hugo Chávez suspende visita ao Brasil por recomendação médica

Por recomendação médica o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cancelou a visita que faria nesta terça-feira (10) ao Brasil para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. Foram suspensas também as visitas que ele faria ao Equador e a Cuba.

Chávez está com uma lesão no joelho que exigirá repouso nos próximos dias. De acordo com a embaixada da Venezuela em Brasília, uma contusão antiga no joelho do presidente se agravou após ele ter participado da entrega de moradias populares a 432 famílias.

"Nesta manhã saí para caminhar um pouco, antes que o avião decolasse, e senti uma fisgada no joelho. Houve um acúmulo de líquido, uma inflamação e dor. Aqui (na Venezuela) estou com médicos, que me deram repouso absoluto por vários dias. Tive que suspender a viagem ao Brasil, ao Equador e a Cuba. Enquanto isso, Nicolás (Maduro, chanceler da Venezuela) está em Brasília", disse Chávez à TV estatal Venezolana de Televisión (VTV).

O mandatário venezuelano não descartou ainda a possibilidade de ter de se submeter a uma cirurgia. "Não se sabe até onde pode ser necessária uma intervenção (cirúrgica). É minha responsabilidade informar (essa contusão) ao país", afirmou também à televisão estatal.
Ainda não há uma nova data para a viagem de Hugo Chávez a Brasília.

O Itamaraty, por meio de nota, informou que a nova data para a visita do presidente venezuelano ao Brasil será marcada assim que Chávez se recuperar do problema no joelho.

Nesta terça, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, receberá o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, que chegou a Brasília na noite de segunda para examinar os principais temas das agendas bilateral e regional entre o Brasil e a Venezuela.

Na agenda do encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Hugo Chávez, estavam temas como a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e a parceria entre os dois países na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, além da ampliação de acordos nos setores de energia, habitação e de construção de rodovias. Estava prevista também a assinatura de protocolos sobre agricultura e desenvolvimento regional.

Com agências