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Trabalhadores são homenageados pelo governo do Rio Grande do Sul

O governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, recebeu centrais sindicais e sindicatos, no Galpão Crioulo, do Palácio Piratini, para um almoço nesta quinta-feira (28). A recepção foi uma homenagem ao Dia Internacional do Trabalhador, comemorado dia 1º de Maio.

tarso - CTB

Tarso Genro disse que seu governo propõe mudanças estratégicas para a sociedade. “Nosso programa prevê a reorganização do modelo de desenvolvimento econômico do Estado. Nosso objetivo é gerar mais empregos, mais trabalho e mais desenvolvimento com inclusão social. Queremos os trabalhadores parceiros na construção do nosso projeto porque vamos precisar fazer transições e isso precisa de compreensão”, discursou o governador. Tarso reforçou os cinco pontos que norteiam o seu governo: soberania, solidariedade, desenvolvimento, sustentabilidade e democracia.

O governador também afirmou que os projetos do seu governo não prevêem demissão nem arrocho salarial. “Pelo contrário, vamos contratar mais professores e mais brigadianos”, garantiu Tarso Genro. Ele lembrou ainda dos trabalhadores, de vários setores, que foram mortos nas lutas sociais e na ditadura na defesa do socialismo e da democracia. E finalizou: Via o 1º de Maio. Viva os Trabalhadores.

Guiomar Vidor (CTB): “É importante lembrar que os acontecimentos que fizeram surgir o 1° de maio, ainda são uma realidade para os trabalhadores em todo o mundo"

Condições de trabalho

Em seu discurso, Guiomar Vidor, presidente da Fecosul e da CTB, disse que o 1º de maio é o Dia do Trabalhador, e não do Trabalho. “É importante lembrar que os acontecimentos que fizeram surgir o 1° de maio, ainda são uma realidade para os trabalhadores em todo o mundo. As condições de trabalho ruins e o excesso de jornada ainda são as grandes causas dos acidentes e doenças do trabalho”, disse Vidor fazendo referência a data de 28 de abril – Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Vidor também destacou a postura do governo que pela primeira vez abriu as portas do Palácio para receber os representantes dos trabalhadores. “Em governos anteriores éramos tratados com cassetetes e agora fazemos parte das discussões e expressamos nossas idéias diretamente ao governador. Esta é uma forma democrática de governar recebendo todas os setores da sociedade, inclusive os que sempre ficaram às margens das decisões, os trabalhadores”, considerou o presidente da Fecosul e da CTB.

Fonte: CTB, por Márcia Carvalho