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Farc libertam seu quarto prisioneiro em uma semana

A guerrilha Farc libertou no domingo (13) mais um refém na Colômbia, o quarto em uma semana, mas a esperada entrega de dois oficiais militares ainda não aconteceu, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

A libertação de reféns provocou especulações sobre uma possível negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), embora o governo colombiano diga que isso só acontecerá quando todas as pessoas sequestradas forem soltas e a guerrilha abandonar as hostilidades.

Usando helicópteros militares cedidos pelo Brasil, a missão formada pela Cruz Vermelha e pela ex-senadora Piedad Córdoba foi a uma zona de selva para recolher o policial Carlos Ocampo, que passou um mês e meio sequestrado.

Ocampo, capturado enquanto escoltava um prefeito colombiano, parecia bem e sorriu ao descer do helicóptero em Ibagué, e depois ao abraçar familiares na pista de um aeroporto militar de Bogotá.

Dois outros militares que deveriam ser soltos não o foram. O governo acusou as Farc de indicar coordenadas incorretas para a entrega, mas familiares disseram anteriormente que o mau tempo aparentemente havia postergado a operação.

As Farc ainda mantêm consigo cerca de 16 policiais e soldados como prisioneiros de caráter político. Alguns deles estão há mais de uma década em acampamentos secretos. No passado, as Farc propunham trocar reféns por combatentes presos pelo governo, mas nos últimos anos a guerrilha tem feito diversas libertações unilaterais, num ato que sinaliza sua disposição de negociar uma saída pacífica para o conflito no país.

Com Reuters