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China insiste na retomada das conversações de seis partes

China voltou a defender nesta quinta-feira (6) uma pronta retomada das conversações para a desnuclearização da Península Coreana, chamamento que coincidiu com a presença em Pequim de Stephen Bosworth, emissário estadunidense para assuntos relacionados com a República Popular Democrática da Coreia.

O apelo foi feito diante da imprensa pelo porta-voz da Chancelaria, Hong Lei, que manifestou a esperança de que as partes implicadas realizem esforços para reiniciar o quanto antes as conversações de seis partes, interrompidas desde dezembro de 2008.

Dessas conversações, além da China, que é a promotora, participam as duas Coreias, o Japão, os Estados Unidos e a Rússia.

Bosworth viajará também ao Japão, última escala do giro iniciado na Coreia do Sul, onde analisou o referido tema das tensões na região entre as duas Coreias, com as autoridades locais, inclusive o chanceler, Kim Sung-hwan.

Na véspera, Pyongyang propôs a Seul manter um diálogo incondicional com vistas a favorecer uma melhoria das relaciones intercoreanas e a reunificação, iniciativa à qual o Sul reagiu com pouco entusiasmo e exigiu desculpas da outra parte pelo incidente de 23 de novembro passado.

O porta-voz do Ministério sulcoreano das Relações Exteriores, Kim Young-sun, disse à imprensa que "os organismos pertinentes estudam os antecedentes e motivos da proposta".

Em 23 de novembro passado, o Norte respondeu a disparos contra suas águas territoriais feitos pelo Sul a partir da ilha de Yonphyong, acontecimento que a República Popular Democrática da Coreia qualificou de provocação instigada pelosr Estados Unidos.

A partir de então,as tensões se intensificaram e logo se agravaram com as contínuas manobras militares realizadas pelas forças sulcoreanas, as quais aumentaram a possibilidade de um incidente similar.

O tema da Península Coreana figurou nas conversações que o cancheler chinês, Yang Jiechi, manteve nesta quarta-feira (5) com a secretária de Estado, Hillary Clinton, em Washington, como parte dos preparativos da visita que o presidente Hu Jintao realizará este mês aos Estados Unidos.

Prensa Latina