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Filme, debate e livro abrem seminário Mulher e Mídia hoje no Rio

Começa nesta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro, o Seminário A Mulher e a Mídia, com a exibição do filme "Reze para o diabo voltar ao inferno", seguido de debate. O filme, que ganhou o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Tribeca, nos Estados Unidos, em 2009, foi feito no país africano da Libéria e trata da utilização do poder por mulheres com a finalidade de construir a paz.

Além da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, participam da mesa: a chefe da delegação argentina na Reunião Especializada de Mulheres do Mercosul (REM) e presidenta do Conselho Nacional da Mulher (Argentina), Lídia Mondelo; a chefe da delegação paraguaia na REM, Teresita Silvero; a representante do Instituto Nacional das Mulheres (Uruguai), Lúcia Scuro; e as deputadas federal Benedita da Silva (PT-RJ) e estadual do Rio, Inês Pandeló.

Em seguida, haverá um coquetel de lançamento da publicação “Mais Mulheres no Poder: Contribuição à Formação Política das Mulheres”, do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos. O objetivo do livro é oferecer às mulheres subsídios teóricos sobre feminismo e subsídios políticos, jurídicos e estratégicos que possibilitem a sua participação nos partidos políticos, nos processos eleitorais e na vida política brasileira em geral, bem como propiciar mais conhecimento e condições de disputar os espaços de poder e decisão.

A sétima edição do seminário Mulher e Mídia, que acontece de 2 a 4 de dezembro, é promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Instituto Patrícia Galvão e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).

Mulheres pela paz

O filme que abre a programa do evento, no Cine Odeon, é da diretora estadunidense Gini Reticker e conta a história de corajosas mulheres liberianas que se uniram para terminar uma sangrenta guerra civil e trazer a paz ao seu país. Milhares de mulheres comuns – mães, avós, tias e filhas, cristãs e muçulmanas – se reuniram para rezar pela paz e, em seguida, realizar um protesto silencioso nas portas do Palácio Presidencial.

Armadas apenas com suas camisetas brancas e a coragem das suas convicções, elas exigiram uma solução para o fim da guerra civil que o país enfrentava. Suas ações foram fundamentais na concretização de um acordo durante as negociações de paz.

Em conseqüência do movimento empreendido pelas mulheres naquela época, a Libéria hoje é governada por uma mulher: a presidenta Ellen Johnson Sirleaf. O documentário que foi o vencedor da categoria documentário do Festival de Tribeca (USA) é uma combinação de imagens de arquivo, entrevistas atuais e imagens da Libéria de hoje.

Com informações da SPM