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Rebelião de presos no Maranhão já tem nove mortos

Com mais de 24 horas de duração a rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), iniciada na manhã de ontem (8), já contabiliza nove presidiários mortos por companheiros de cela e um agente penitenciário baleado.

Cinco pessoas são mantidas reféns, todos monitores do complexo, e a Polícia Militar não descarta a possibilidade de haver mais corpos dentro do presídio.

Desde a manhã de hoje (9) policiais especializados em negociações com presos, enviados pelo Ministério da Justiça, estão no presídio. Agentes da Força Nacional de Segurança também estão em São Luís.

O reforço do governo federal foi enviado após a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, ter pedido ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, apoio para a condução das negociações em conversa por telefone.

As negociações iniciadas ontem foram interrompidas durante a noite e retomadas nesta manhã. Os presos pediram a presença de um pastor e um juiz. A expectativa é que eles auxiliem nas conversas. Entre as reivindicações dos presos estão melhores condições dentro do presídio e a saída do atual diretor.

A rebelião começou na manhã de ontem quando presos renderam um agente penitenciário e pegaram sua arma. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, afirmou que no complexo de Pedrinhas “há um estado de tensão permanente entre facções de presos” e que “no Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade”.

Na nota, a secretaria diz ainda que esse problema está sendo enfrentado pelo governo do estado com a construção de novas unidades prisionais.

Agência Brasil