UJS/RN a todo gás para eleger Dilma

O Diretor Estadual de Organização da UJS, Ramon Alves, abriu a reunião falando sobre o atual momento político para entidade. "A marca da nossa geração é a vitória em curso das forças progressistas. É preciso continuar esse percurso aprofundando as transformações". Ele afirmou que aquela reunião deveria preparar os ânimos para a grande batalha do 2º turno.

Fazendo uma apresentação especial sobre a conjuntura política, Naldo – como era conhecido nos tempos de UJS -, relembrou os anos de FHC. "Nesta reunião da UJS, há servidores públicos, estudantes universitários e estudantes secundaristas. Algo muito diferente da minha geração na década de 90 em que muitos brigavam até para conseguir uma vaga numa escola pública. Naquela época, menos de 1% da juventude ingressava em uma universidade, a formação do povo mais pobre não era valorizada".

Ele disse ainda que, diante do quadro de retrocesso nas políticas sociais e de desvalorização do jovem, a violência se tornou crescente. "Mesmo com os índices cada vez menores no Brasil, ainda temos uma estatística elevada de assassinatos envolvendo os jovens até 29 anos. A gestão tucana no governo federal fechou os olhos para uma verdadeira guerra cotidiana entre a nossa juventude".

Naldo ainda falou sobre a questão do aborto. "O objetivo da grande imprensa não é debater o conteúdo dessa tema, mas desviar o foco. Dois campos muito distintos, projetos antagônicos de Brasil, estão em disputa. Eles querem concentrar no tema do aborto porque sabem que não podem debater os rumos do país, porque não têm projeto de nação".

Para finalizar, o ex-presidente da UJS afirmou a importância dos movimentos sociais estarem nas ruas, principalmente os jovens. "A União da Juventude Socialista cumpriu papel destacado em dois momentos recentes da história. Primeiro, quando fez o Fora Collor, denunciando o neoliberalismo no Brasil. Segundo, quando organizou o Fica Lula, impedindo o golpe da direita em 2005. Ninguém entende melhor de gente na rua do que a UJS".

Ao final dos debates, a entidade aprovou a participação no calendário de atividades da campanha de Dilma, além de ações próprias, nas praias, regiões centrais de Natal e Parnamirim e debates em escolas. Agora é mão na massa para eleger Dilma presidente do Brasil!