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New York Times: CIA sob Obama virou organização paramilitar

O novo rumo do governo americano converte a CIA, a agência de espionagem americana, em algo cada vez mais parecido com uma organização paramilitar, indicou nesta sexta-feira o jornal americano The New York Times.

Da mesma maneira, o Departamento de Defesa se assemelha cada vez mais à CIA, porque o Pentágono tem efetuado muito mais missões de espionagem, por exemplo, no Oriente Médio, agregou o jornal.

"O que começou como guerra secreta sob o governo de George W. Bush, foi ampliado sob o presidente Obama", indica, criticando a postura da administração Barack Obama em relação à condução de operações obscuras realizadas pela agência de espionagem americana.

Praticamente, nenhum dos novos passos agressivos do governo dos Estados Unidos foi admitido publicamente.

De forma concreta, a Casa Branca incrementou os ataques com aviões não tripulados no Paquistão, autorizou ataques contra membros da al-Qaida na Somália e deu luz verde para operações secretas a partir do Quênia. Junto com os aliados europeus, foram descobertos grupos guerrilheiros no norte da África, indicou o diário.

O Pentágono reuniu além disso informações classificadas sobre refúgios de militantes extremistas no Paquistão, com a ajuda de empresas de mercenários. No Iêmen, foi colocada em operação uma campanha militar que jamais foi confirmada oficialmente, agregou o jornal.

O periódico cita também funcionários do governo que assinalam as "vantagens de uma guerra secreta contra a al-Qaida e outros grupos militantes".

"As experiências no Afeganistão e no Iraque são decepcionantes para políticos e eleitores em relação a custos. No lugar de um 'martelo' agora apostamos em um 'bisturi'", disse o assessor de Obama para a "guerra ao terror", John Brennan.

Da redação, com informações da Prensa Latina e do La República