Luciana Santos fala sobre  Meio Ambiente

Como secretária da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do governo de Eduardo Campos, Luciana Santos conheceu de perto um problema que ameaça seriamente o ecossistema do semiárido de Pernambuco: o desmatamento da caatinga.

luciana santos

O único bioma exclusivamente brasileiro é um dos mais ameaçados do planeta e a sua extração indiscriminada pode levar ao processo de desertificação no sertão do estado.

“É preciso encontrar fontes alternativas de energia para acabar com o desmatamento da caatinga”, prega. Devido ao seu alto poder calorífico, a vegetação típica do Nordeste e de parte do interior de Minas Gerais é extraído e transformada em lenha e carvão vegetal para ser utilizado como combustível nas grandes indústrias e siderúrgicas, assim como polos gesseiro e cerâmico.

Números do Ibama mostram que a lenha e carvão vegetal representam cerca de 30% da matriz energética utilizada na região. No caso específico de Pernambuco, o quarto maior estado no ranking do desmatamento no Nordeste, grande parte desta extração é utilizada no polo gesseiro da região do Araripe.

Se os números apresentados hoje pelo Ibama e pelo Ministério do Meio Ambiente são assustadores, a situação poderia estar pior. Desde o primeiro ano da sua gestão, o presidente Lula passou dar atenção especial à questão.

Em 2003, como forma de chamar a atenção do país para o problema, ele instituiu, por decreto presidencial, a data de 28 de abril como Dia Nacional da Caatinga. Recentemente, o governo federal criou uma reserva, a Floresta Nacional da Caatinga, onde todas as espécies serão exclusivas deste bioma. Será implantado um centro de pesquisa e difusão do conhecimento do uso do ecossistema no local.

Como deputada federal, Luciana Santos pretende levantar a bandeira da preservação da caatinga e ajudar a incrementar os projetos lançados pelo governo Lula, além de propor na Câmara novas leis que defendem o ecossistema do semiárido pernambucano.

Fonte:  www.luciana6513.com.br