PDT e PCdoB debatem programa de governo
A partir da próxima semana os partidos políticos PDT e PC do B começam a fechar o programa de governo que pretendem apresentar à população do Rio Grande do Norte na campanha eleitoral de 2010 para o governo do Estado, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. PDT e PC do B já haviam feito uma discussão com a sociedade em Mossoró, na Região Oeste e em Caicó, na Região do Seridó.
Publicado 06/06/2010 17:31 | Editado 04/03/2020 17:08

Pré-candidato a governador, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, disse que por ocasião do registro da chapa para os cargos majoritário e proporcional, o programa de governo “será apresentado à justiça eleitoral, o que é uma obrigação”.
Para o ex-prefeito, o que o PDT/PC do B está fazendo é deixar de lado “uma cultura de caça-votos” que os partidos faziam tradicionalmente, quando contratavam dois ou três técnicos para elaborarem um plano de governo “e geralmente não passava de uma peça de ficção”.
Já o pré-candidato a senador, Sávio Hackradt, diz que o programa de governo do PDT/PC do B está sendo elaborado sobre três eixos de desenvolvimento: social, econômico e infraestrutura. “A partir desta segunda-feira, dia 7, vamos começar a sistematizar o que foi discutido com a sociedade”, disse ele.
O vereador George Câmara afirmou, durante o evento, que “chega de se colocar areia nos olhos do povo potiguar”. Daí a proposta dos dois partidos de elaborar um plano de desenvolvimento sustentável, que leve o Rio Grande do Norte deixar de ser um estado meramente importador. “O Estado compra lá fora 83% do que consome”, disse ele, baseado em um artigo do economista Alcir Veras, que o vereador publicou nos anais da Câmara Municipal de Natal.
Na palestra de ontem, as professoras universitárias Maria do Livramento Clementino e Ilza Leão de Andrade, do Observatório das Metrópoles, falaram sobre um projeto de desenvolvimento sustentável da Grande Natal para 2020, que foi entregue ao governo em janeiro de 2008. “Quando o plano foi elaborado, a RMN não tinha Vera Cruz e nem o projeto da Copa do Mundo, dois eventos que agora precisam ser considerados”, disse Livramento Clementino.